"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde." (André Maurois)


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domingo, 22 de julho de 2012

Resenha #6: Um Mundo Brilhante

Sinopse: Um Mundo Brilhante - T. Greenwood


Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato.

Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática.

Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. 

Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.




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Ben (barman e professor - nunca sabia o nome de ninguém) mora em Flagstaff há 8 anos com sua Sara que é enfermeira e com sua cachorra Maude. Havia resolvido mudar pra lá por causa da neve, mas o inferno naquele ano havia chegado mais cedo.

Em uma manhã de domingo, Ben preparava o café da manhã, nevava muito e eles estava de ressaca. Tentava se lembrar dos acontecimentos da noite anterior, resolveu olhar pra fora da casa e ver se o jornal havia chegado. Quando viu alguma coisa pensou que fosse o jornal, mas na verdade era um homem morto. O rapaz era novo e sempre estava no bar que Ben trabalhava jogando bilhar. Ben pensou no que fazer... chamaria Sara? Chamaria o socorro (que aquela altura não poderia fazer mais nada?). Tinha medo de deixar o garoto sozinho e acontecer alguma coisa pior. Ben voltou para casa e antes do socorro chegar já sabia que aquilo seria alvo de notícia nos jornais. O garoto era de origem indígena e a morte deles por ali era cotidiana. Muitos saíam de suas tribos  para procurar emprego, mas só encontravam decepções. "Assim como a neve era um fato da vida ali." Sara olhou o garoto. Como boa enfermeira que era sabia que seria difícil sobreviver, não tinha pulsação nem pressão sanguínea. 

Durante o café da manhã  Sara resolveu quebrar o silêncio tentando saber da vida do garoto. Ben resolveu ir ao hospital visitar o garoto (que estava na UTI tentando lutar para viver...). Ben era do tipo que detestava hospital, havia entrado apenas 5 vezes. "Ele não sabia se o fato de estar noivo de uma enfermeira era uma situação irônica, masoquista ou simplesmente uma infeliz coincidência." Foi então que Ben que questionou o que deveria se fazer quando encontra alguém espancado quase até a morte em sua calçada. Ao chegar no hospital e conversar com a irmã do garoto (Shadi) soube que sua situação era muito grave e teria poucas chances de sobreviver. Conversando com Shadi, Ben se lembrou da dor que era perder um irmão, já havia perdido uma irmã (Dusty) mas evitava falar no assunto. 

"Não havia como compartilhar aquela dor com alguém que nunca conhecera a tristeza. Seria como tentar explicar o que é a cor vermelha a um homem cego. Tentar descrever a neve a alguém que nunca sentira frio." (pág. 31)

Sua vida tinha uma fronteira entre o antes e o depois. E o abismo entre essas duas pontes era Dusty. A irmã que era considerada um presente de aniversário estava morta. Ben com 6 anos se via sem infância que havia sido dividida em duas: infância e pós-morte de Dusty. O dia de ação de graças nunca mais foi o mesmo sem a irmã.

O que todos esperavam aconteceu: Ricky faleceu. Ben disse a Sara que estaria indo à Phoenix, mas na verdade foi ao enterro. E com o desenrolar da história Ben de apaixona por Shadi. Quando estava decido a separar de Sara quando ela descobriu que estava grávida. Foi então que Ben se lembrou da família (principalmente do pai) quando Dusty morreu e o pai foi embora. E se perguntava "de que maneira sua vida teria sido diferente se seu pai simplesmente tivesse ficado?"

Durante um tempo continuou se encontrando com Shadi, mas não podia largar Sara, mas com a gravidez de Sara acabaram se afastando. Ben em mais um final de semana que saíria para encontrar Shadi teria que fazer a escolha: ou ía encontrá-la ou ficaria em casa cuidando de Sara. Resolveu ir se encontrar com Shadi... e então alguma coisa acontece e Ben carrega mais essa culpa pela vida. (O que aconteceu eu não vou contar... kkkkkkkk)

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Gente, eu fiquei super emocionada lendo o livro, até porque é uma coisa super real. Isso acontece todos os dias debaixo dos nossos olhos. Eu sempre chorava principalmente quando Ben falava de sua irmã. (very very triste u.u). Confesso que eu esperava mais do livro. Eu achei que Ben fosse achar o "mundo brilhante" dele... e realmente fosse ser feliz. Mas na verdade é difícil isso quando se sente culpado pela morte da irmã né? Mas enfim.... o livro é muito bonito e emocionante. 

Beijinhos pra todos vocês. 
Lembrando que: AMANHÃ TEM PROMOÇÃO. ;)

3 comentários:

  1. Oi!
    O livro realmente é emocionante, apesar de eu ter vontade de matar o Ben! Sério mesmor, rs

    Desculpa por não ter vindo visitar o blog antes, estava ocupada com faculdade e curso e o dito do enem...

    Beijos, até mais!

    enfimdeasasabertas.blogspot.com

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  2. Oi, tudo bom?
    Maravilhosa resenha, o livro deve ser ótimo.

    Território das garotas
    @territoriodg
    Bjss *-*
    Passa lá no blog?
    http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com/

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  3. O livro parece bom!!

    Tem TAG para você no blog:

    http://livrosechocolatequente.blogspot.com.br/2013/05/meme-literario.html

    Espero que goste

    Beijos

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